quinta-feira, 7 de junho de 2007

In this World...

In This World

Sunday (the day before my birthday)

No vídeoclip, estas duas músicas do extraordinário Moby constroem uma história que nos pode dar uma lição de vida, isto se vermos os vídeos na ordem que pus acima.

Na música, Sunday (the day before my birthday) é uma música de homenagem ao 9/11, o dia que mudou a história mundial e também o dia de aniversário deste artista... Vejamos a letra:

Sunday was a bright day yesterday

Dark cloud has come into the way

They sing to the darkest night

Long before

Why can't I face it?

Am I too blind to see?

Why did he go?

Why did he leave me?

Sunday was a bright day yesterday

Dark cloud has come into the way

Oo-oo-oo-oo-oooo... La-la-la-la-la-la-la-la...

Why can't I face it?

Am I too blind to see?

Why did he go?

Why did he leave me?

Sunday was a bright day yesterday

Dark cloud has come into the way

Oo-oo-oo-oo-ooooLa-la-la-la-la-la-la-la...

terça-feira, 5 de junho de 2007

Imagine

Imagine there's no Heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky

Imagine all the people
Living for today

Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace...

You may say that I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one...

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world...

You may say that I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one...

John Lennon - Imagine

Sinopses

Estou farto.

Estou farto de ver o dia a nascer,
Estou farto de ver a noite a cair,
Estou farto das manhãs, das tardes e das noites.

Porque não inventam um novo ciclo do dia?

Estou farto de acordar,
Estou farto de adormecer.
Estou farto de viver, mas ainda me fartaria mais se estivesse morto.

Porque não inventam um novo conceito de vida?

Estou farto de ver, me fartaria igual se fosse cego.
Estou farto de ouvir, me fartaria igual se fosse surdo.
Estou farto de falar e de estar calado.

Porque não podemos mudar de corpo?

Estou farto desta paisagem,
Estou farto de ter a janela fechada,
Estou farto de estar de pé, deitado, sentado, seja o que for.

Porque não podemos voar?

Estou farto de ser maluco,
Estou farto de ser normal,
Estou farto do estado Zen e da anastesia.
Estou farto de ser igual,
Estou farto de ser diferente, ainda não sei o que sou...

Porque não podemos criar um novo estado de espírito?

Estou farto desta lingua,
Estou farto do mundo,
Estou farto da lua e da Via Láctea.
Estou farto deste universo ser triste, pequeno e moribundo.

Porque não podemos viajar no tempo?

Estou farto de escrever deus com letra maiúscula,
Estou farto desta falsa polémica.
Estou farto de rimar e de não rimar.

Porque não há outra forma de escrever?

Estou farto de me perguntar sobre isto e aquilo,
Estou farto deste estúpido asilo,
Estou farto de começar quase tudo por "E".
Tou farto dssa ltra, ou talvez não.

Estou farto desta estúpida sinopse, cujo autêntico relativismo se entranha em pseudónimos, palavras difíceis e estupidezes. Estarei céptico? Estarei doente ou apenas pseudo-filósofo? Enfim...

Estou farto de estar farto e
Estou farto de escrever.

Vou-me embora.

David Akired in Espaço no Tempo

I sometimes wish I'd never been born at all...

Sonoridade espantosa, personalidade única, letra fabulosa, voz inteligívelmente maravilhosa, diria que não há palavras, ou adjectivos, até porque o grau máximo destes é apenas o superlativo... E só isso não chega:



Is this the real life? is this just fantasy?

Caught in a landslide, no escape from reality

Open your eyes, look up to the skies and see...

I'm just a poor boy, I need no sympathy

Because I'm easy come, easy go, little high, little low

Anyway the wind blows, doesn't really matter to me...

to me

Mama, just killed a man, put a gun against his head

Pulled my trigger, now he's dead

Mama, life had just begun

But now I've gone and thrown it all away

Mama oooh... Didn't mean to make you cry

If I'm not back again this time tomorrow

Carry on, carry on, as if nothing really matters

Too late, my time has come, sends shivers down my spine

Body's aching all the time

Goodbye everybody, I've got to go

Gotta leave you all behind and face the truth

Mama oooh (any way the wind blows)

I don't want to die, I sometimes wish I'd never been born at all

I see a little silhouetto of a man

Scaramouche, scaramouche, will you do the Fandango

Thunderbolt and lightning, very very frightening me

Galileo (Galileo)

Galileo (Galileo)

Galileo figaro (Magnifico)

But I'm just a poor boy and nobody loves me

He's just a poor boy from a poor family

Spare him his life from this monstrosity

Easy come easy go, will you let me go

Bismillah! No, we will not let you go, let him go

Bismillah! We will not let you go, let him go

Bismillah! We will not let you go, let me go

Will not let you go, let me go

Will not let you go let me go

No, no, no, no, no, no, no

Mama mia, mama mia, mama mia let me go

Beelzebub has a devil put aside for me, for me, for me

So you think you can stone me and spit in my eye

So you think you can love me and leave me to die

Oh baby, can't do this to me baby

Just gotta get out, just gotta get right out of here

Nothing really matters, anyone can see

Nothing really matters, nothing really matters to me

Any way the wind blows...

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Cai no Real!

Diz-me o que farias, o que é que irias ser
quem é que serias se ninguém estivesse a ver?
Fora da fachada que nós damos a toda a gente
tento estar na rádio algo bem diferente!

Fora do teu emprego, foge do teu horário
tornas-te o esqueleto que guardei no armário...

Em casa, humilhado
No trabalho sais frustrado

Por todos enganado e ao volante o revoltado!

Cai no real, olhó respeito,
dá-me um sinal, vê se pões o ponto final...

Fora do real que te diz o que fazer,
Fora do normal não és quem dizes ser

Diz-me o que farias, o que é que irias ser,
quem é que serias se ninguém estivesse a ver!?

Cai no real, olhó respeito,
dá-me um sinal, vê se pões o ponto final...

Cai no real, olhó respeito,
dá-me um sinal, vê se pões o ponto final...


Cai no real, olhó respeito,
dá-me um sinal, vê se pões o ponto final...

Cai no real, olhó respeito,
dá-me um sinal, vê se pões o ponto final...

CAI NOOOOOOOOOOOOOO... Cai no Real.


"Espaço no Tempo"


Sei porque estou neste mundo,
Sei porque nasci e porque um dia hei-de morrer.

Sei porque respiro, porque ando, porque vejo, porque durmo e porque falo
Sei porque adoro sentir a música e o vento e
Sei porque estou aqui.
Sei porque adoro Pessoa e Alberto Caeiro.

Sei porque tenho uma mãe e um pai (sei porque me orgulho disso)
Sei porque vejo o céu quando deveria ver o chão
Sem chão eu voava, sem céu eu não poderia ver as estrelas e a noite a cair.

Palavra estranha, essa do "sei".
Sei é a primeira pessoa do verbo "saber", num tempo inexistente.
Sei o que é saber!

Sei quem sou, mas nunca me vi.

Os espelhos são apenas a reflexão do que não queremos ser
Uma espécie de optimismo pessimista e de pessimismo realista.

Sei porque enquadro a minha pessoa no espaço, o espaço no tempo e o tempo no nada.
Sei também que nada não é ausência de matéria, mas sim uma desmaterialização do tudo.

O meu tudo é tudo o que sei
como sei que sou feliz,
nunca consegui compreender nada do que sei.


David Akired, in Espaço no Tempo

I'm so tiny, I'm very small... And I am nothing.

im a little pea

i love the sky and the trees

im a teeny tiny


little ant

checking out this and that

and i am nothing

so you have nothing to hide

and im a pacifist

so i can fuck your shit up


oh yeah im small

fuck you asshole

you homophobic redneck dick

you're big and tough and macho

you can kick my ass

so fucking what...



quarta-feira, 30 de maio de 2007

Why Does My Heart Feel So Bad?

Why Does my heart,

Feel so bad?

Why does my Soul,

Feel so bad?

These open doors...

sábado, 26 de maio de 2007

Nós, a Vida e a Morte.

Vou experimentar o mundo.

Vou ser livre e vou escrever o que me apetecer.

Se quero ser pseudo-sábio, deixa-me ser.
Se quero observar o que está à minha frente e perguntar-te quem és tu, deixa-me perguntar.

Responde e surpreende-me.
Porque falas?
O que é falar?
Lembrei-me que falar é um gesto comunicativo.

Não sei porque é que a espécie humana desenvolveu tanto a sua comunicação, se ás vezes eu penso que se a palavra "merda" e suas derivantes não existissem era impossível de descrever o ser humano.

Por outro lado, poderia dizer que o mundo é belo. Mas não o é. O mundo não é um lugar de pura vida, pelo menos totalmente, porque nós estamos cá. Eu estou cá, tu estás cá. E os que morreram estão finalmente a cumprir a sua missão: criar matéria orgânica.

Ás vezes penso (e o que é pensar?) que o homem se sobrevaloriza: Um homem é atropelado e morre. Resultado: notícia de abertura nos telejornais.

E os outros animais? Alguém se lembra dos cães, dos patos, dos porcos, dos búfalos, das alfaces e dos mosquitos? Ah, desculpem... Lembram-se das baleias quando chegam à costa sem saber como as tirar de lá e dos leões quando fogem do Jardim Zoológico.

Eu sei que faz parte da vida na Terra matar os outros animais para sustento da nossa própria vida. Aí tiro a razão aos vegetarianos. Mas, sem conseguir explicar, dou-lhes a razão, vejo que eles são um exemplo da generosidade humana e que, sendo como eles, já vale a pena termos desenvolvido a comunicação, a afamada comunicação humana. Assim vejo o porquê de pensarmos e de falarmos.

Mas continuo sem perceber a estupidez dos humanos. Será qualidade fisiológica?

Vou lanchar. Só que agora lembrei-me: é impossível haver vida sem destruir outras: se Como um bife, mato uma vaca, se como pão, mato o trigo.

E agora? O que dizem os vegetarianos? Ao não comerem certos seres vivos, não estão a gerar desrespeito ao comerem os outros?

Espaço Ausente, Tempo Inexistente...

Para dar as boas vindas, e só para não soar mal, acabo de inaugurar este meu blog, Espaço no Tempo, acabando ao mesmo tempo de publicar o post mais concrecto que este blog irá alguma vez ter.
Trata-se de um tema Anónimo, Inexistente, Abstracto, Irreal e Real ao mesmo tempo. Para simplificar e para não baralhar ninguém, vou tentar especificar.
Após dois minutos a pensar, penso que a definição mais correcta para dar ao tema do Espaço no Tempo é... falar de todo o Mundo, ou simplesmente de algo que seja comum a todo o universo, estranhando, perguntando, estranhando e perguntando e estranhando tudo que anda à nossa volta. Incluíndo a estranheza à própria matéria, o porquê desta, o porquê de vocês estarem a conseguir transformar uma imagem com píxeis às corezinhas e luz à vossa frente numa mensagem transmitida ao vosso cérebro, e, posteriormente, em algo que poderá não servir para nada.
Parece complicado, mas quero deixar claro que não se vai aprender nem ciência, nem música, nem como ir de Buenos Aires até ao Chiado em menos de 2 horas, nem em mais de 2 séculos.
Pode-se sim, aprender a estranhar tudo, inclusivé a própria definição de "tudo", e também aprender a (in)utilidade de ler blogs de alguém que não conhecem de lado nenhum, seja em prosa, poesia, ou outro método literário do mais estúpido que há, criado por mim.
PS.: Não sei porque pus o texto "colado" à direita, talvez para quebrar a rotina, e porque me apeteceu.
Boas Leituras e Boas Audições!